terça-feira, 27 de outubro de 2009

Tudo que vicia

Então, eu fui procurar no dicionário o que significava a palavra "vício", e encontrei: vício 1. Defeito ou imperfeição. 2. Prática frequente de acto! ato considerado pecaminoso. 3. Tendência para contrariar a moral estabelecida. = depravação, libertinagem. 4. Hábito inveterado. = mania. 5. Dependência do consumo de uma substância. 6. Erro de ofício. 7. Erro habitual no uso da língua. Eu tenho meus vícios, minhas manias, aliás, acredito que todos nós temos, isso é questão de personalidade. Faço isso, gosto daquilo, sou assim e ponto final. Vivemos em um planeta, seja ele redondo, oval ou quadrado em que as pessoas necessitam de vícios para viver, para poder ter uma vida social. Pode ser um defeito quão uma qualidade. Posso ser viciada em álcool como em amar pessoas. Os meus vícios e manias são muitos, já parei para pensar diversas vezes para classificar em defeitos ou qualidades, mas, não consegui. Ás vezes são fúteis, como meu vício em internet. Ou ás vezes é bonito, como meu vício em fazer amizades, rápido, fácil e não conseguir viver sem eles. Mania de lavar o cabelo a noite e levar o celular para o chuveiro, ele fica do lado da saboneteira, se tocar, não vou poder atender, se não ele molha, mas, eu levo. Mania de me vestir no quarto, dormir de porta fechada e sempre de cobertor, no frio ou no calor. Vício em chocolates, preto ou branco, caixa de bombons e buquê de rosas, vermelhas, brancas ou amarelas. Vício em roer unhas, inclusive, acabei de roer, todas elas, de novo, nem sei mais o que estou tirando, se é unha ou já é dedo. Mania de apagar luzes por onde passo, acho o escuro muito tranquilo e suave. Mania de contar estrelas e procurar a lua para pensar, olhar para lua e ficar horas ali, no anoitecer. Vício em miojo com requeijão e mania de levar garrafa d'água dentro da bolsa para onde quer eu vá, mesmo que tenha água no lugar. Mania de beber às sextas (sábados, domingos e de segunda a quinta também). Vício por Maria Rita, música e samba. São tantos eles, que se eu continuar, ficarei dias e noites contando, escrevendo e conversando. O que nos diferencia um dos outros, o charme e a graça de cada um se resume em seus vícios e manias. Os gostos também entram nessa questão, mas, pensando bem, já está incluso nesses outros artigos, porque a gente só se vicia no que mais gostamos, fazemos tanto que depois sentimos necessidade de fazer sempre, em resumo, todos os dias.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Apenas Maria Rita



Dia 21/10/2009 certamente foi inesquecível. Poderia ter sido um dia igual a todos os outros para muitas pessoas, mas, para mim, particulamente não. Show da Maria Rita Camargo Mariano no HSBC Brasil. O dia já começou lindo, sol, sem chuva, apenas sorriso e aquela expectativa de saber que as 21h30m eu sentiria a energia de MR, todo seu talento, sua voz, sua graça, seu charme, seus olhos apertados, e seu sorriso. Trabalhei tanto que nem senti o dia passar, mesmo nervosa, as pernas bambas, o coração pulsando forte, a música rolando no computador eu realmente tive que trabalhar, igual gente grande mesmo. E conforme os ponteiros do relógio avançavam, a tensão aumentava, faltava paciência para continuar no escritório, queria ver minha cantora, só isso. Enfim, deu 17h45m, bati cartão depressa, corri rapidamente para o metrô tiradentes onde eu encontrara a Amanda e pudéssemos seguir para Santo Amaro. Pega metrô, desce do metrô, espera ônibus, entra no ônibus, fica uma eternidade no mesmo, anda quarteirão e UFA, chegamos! 'Guenta coração'. O desespero foi tanto que entramos muito cedo e tivemos que esperar, tudo que eu não queria era aguardar, mas, não havia outra forma. Sentadas, uma hora quente outra fria. Uma hora sorrindo outra séria. Eram sinais do nervosismo que nos consumia, sinais de carinho por Maria Rita, sinais de necessidade de Maria Rita, sinais de respirar Maria Rita, sinais de overdose de Maria Rita. 21h30m...21h50m: "Duas doses de tequila, José Cuervo, por favor!" Apelamos, não estava mais dando para ficar ali, naquele desespero. 22h as cortinas abrem-se e lá estava ela, linda, de vestido curto, olhos fechados e cantando 'samba meu'. Não poderia ter tido emoção maior, não mesmo! As músicas rolavam, era de arrepiar, incrível. Durante o show, melhor dizendo, durante o espetáculo foram cantorias, gritos e muita luz, paz e emoção. Energia positiva não faltava. Por fim, todos próximos ao palco, ela sai e volta, perfeita. Chega bem próximo da gente, Maria nos encanta. Ela aponta, ela emociona, ela consegue provocar uma alegria imensa, não há palavras para descrever, não há adjetivos suficientes para classificar tamanha alegria, é lindo. É mágico, encantador. Estar pertinho, tirar fotos de seu rosto bem próximo, e aqueles olhos grandes e iluminados. Foi incrível, sensacional, mesmo, vale a pena ir para longe assim. Obrigada Maria Rita.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Uma dose, por favor!

Estava vendo hoje umas fotos antigas, de quando eu usava trancinhas, chafariz e franja. Pô, como o tempo passa, rápido até demais. Fiquei olhando meu book de sete anos de idade, vendo vídeos de apresentações da pré-escola e rindo, rindo sozinha diante de tanta nostalgia, do querer voltar no tempo. Xuxa, Sandy e Rouge eram as minhas preferidas. Sabe que eu me fantasiava também, de noiva, odalisca, havaiana ou o que tivesse em mãos e ficava dançando loucamente no quintal, aqui de casa mesmo. Os vizinhos até hoje devem achar que eu precisava de um sério tratamento. Que nada. Tratamento é para os fracos. O que eu preciso hoje é de uma dose, sejá lá do que for: Cachaça ou harmonia, Tequila ou alegria, Cinquenta e um ou fantasia. Posso optar por todas? É para adoçar, uma pitada de bons sonhos, e alegria ilimitada, essa é a chave! Nada mal para uma sexta-feira, em casa, sozinha e tomando antibiótico! Aí vai uma foto literalmente do fundo do baú!
-SemNexo, SemIdeia e ComSono.-

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Como de um filme

Ás vezes eu não assisto aula pelo simples fato de não querer mesmo, sem algum motivo em especial. Em um dia desses, estava com amigos, conversando, comendo e rindo. Como é bom tê-los por perto, sério. Eles dão o ar da graça, são meus aconchegos (Amanda te amo). E papo vai, papo vem, a conversa vai rolando, transbordamos informações, os assuntos chegam a nos enlouquecer tanto que, chegamos ao ponto de montar um roteiro. Sim, um roteiro mesmo, de um filme, com início, meio e fim. Com falas, cenários e tempo de duração. A criatividade é tanta que não foi apenas um roteiro, foram vários ‘longas’ naquela noite. Cada um com um final diferente para cada personagem, que éramos nós, finais felizes ou tristes, se a gente não gostava, sem problemas, bora escrever outro texto. E assim ia, assim caía nossa noite. Depois disso, fiquei pensando de como tudo foi tão fácil, como os nossos finais eram sempre bons, confesso que às vezes impossíveis, mas, sempre felizes. Parece que descrevemos nossa vida, com mais aventura e propusemos um final para cada um que estava naquela noite. Simples, aliás, simples até demais, pelo menos pra mim, que sempre me apego aos mínimos detalhes, às míseras falas e sentimentos. Se todos os problemas, tudo o que há de ser solucionado, pudesse ser resolvido, encaixado, num desses filmes montados em uma ou duas horas, seria tão mais fácil, mesmo. Minha cara amiga Amanda que o diga, que sempre tem aquele “velho texto batido dos amantes mal-amados”.