quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Como de um filme

Ás vezes eu não assisto aula pelo simples fato de não querer mesmo, sem algum motivo em especial. Em um dia desses, estava com amigos, conversando, comendo e rindo. Como é bom tê-los por perto, sério. Eles dão o ar da graça, são meus aconchegos (Amanda te amo). E papo vai, papo vem, a conversa vai rolando, transbordamos informações, os assuntos chegam a nos enlouquecer tanto que, chegamos ao ponto de montar um roteiro. Sim, um roteiro mesmo, de um filme, com início, meio e fim. Com falas, cenários e tempo de duração. A criatividade é tanta que não foi apenas um roteiro, foram vários ‘longas’ naquela noite. Cada um com um final diferente para cada personagem, que éramos nós, finais felizes ou tristes, se a gente não gostava, sem problemas, bora escrever outro texto. E assim ia, assim caía nossa noite. Depois disso, fiquei pensando de como tudo foi tão fácil, como os nossos finais eram sempre bons, confesso que às vezes impossíveis, mas, sempre felizes. Parece que descrevemos nossa vida, com mais aventura e propusemos um final para cada um que estava naquela noite. Simples, aliás, simples até demais, pelo menos pra mim, que sempre me apego aos mínimos detalhes, às míseras falas e sentimentos. Se todos os problemas, tudo o que há de ser solucionado, pudesse ser resolvido, encaixado, num desses filmes montados em uma ou duas horas, seria tão mais fácil, mesmo. Minha cara amiga Amanda que o diga, que sempre tem aquele “velho texto batido dos amantes mal-amados”.

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