Já fazem alguns meses em que acordo cedo, por volta das 06h30m, coloco o cobertor no canto da cama, pego a toalha que fica esticada sobre a porta de madeira do guarda roupas e vou para o banheiro. Pego a touca de banho e ajusto para que meu cabelo continue seco, e sem trajes vou para o banho. Passam ali uns vinte minutos, relaxada e limpa. Me seco e corro para o quarto vestir-se. Tranco a porta, abro a janela. Gaveta abre, gaveta fecha e o relógio já marcam 06h55m, como sempre: atrasada! Começa a correria, desce escada "esqueci meu celular", sobe escada, desce escada. Abro o caderno e vejo quais livros são necessários para a escola, a noite. Subo escada de novo e pego os livros que ficam no criado mudo, do lado direito da cama. A hora continua passando e eu cada vez mais atrasada. Uma passada no banheiro rapidinha para escovar os dentes e correr para o ponto de ônibus, café da manhã é lenda e luxo. Só tenho duas opções de ônibus para vir da minha casa, que é no Imirim, para o meu trabalho, um escritório no Bom Retiro. A primeira opção é descer até a Avenida Imirim e esperar um ônibus muito lotado que muitas vezes nem param no ponto; A segunda opção é subir até o final da minha rua esperar um ônibus estranho que mal tem assentos e lugares para segurar, mas, é menos lotado que a opção um. Sempre escolho a opção dois, não sou boba nem nada, né. Fico ali, uns dez minutos até poder pegar o caminho para o Bom Retiro. Já dentro do ônibus, chego no escritório entre meia hora e quarenta minutos. Bato o meu cartão, ligo o meu computador e arrumo minhas coisas, pois será mais um dia de loucura, de telefone tocando, de fórmulas, de clientes e de muita enchição de saco. Para começar a relaxar os ombros que estão tensos, sintonizo na Nova Brasil Fm e quando tenho sorte, a MR está cantando logo de cara. Vou até a copa e preparo um pãozinho francês com manteiga e uma xícara de café amargo; Trago até a minha mesa, me alimento de farinha do pão e cafeína do café. Pronto, já estou melhor, acordei, o rosto menos inchado e a jornada está no início. Começo por adiantar minhas pendências; Depoois, abrir a página do Twitter, Orkut e Messenger. Se tenho algo para fazer, fecho tudo e faço rapidinho, quando não tenho nada, fico inquieta, e começo como sempre, a roer até meus dedos; Pô, dá um desconto, sou de Gêmeos! 12h00m eu bato meu cartão e vou almoçar, comendo gordura ou só salada, eu almoço. Fico na sala de reunião, luz apagada, cabeça baixa e olhos fechados, descansando mesmo. Quando dá 13h00m eu bato meu cartão e volto a trabalhar [ou não]. Fico nesse dilema até as 17h45m (se for de segunda-feira até as 18h00m). Bato meu cartão e vou embora do escritório e direto para a rua de baixo, pegar uma de três opções para chegar até Santana, onde estudo. O primeiro que passar já dou sinal logo, são todos lotados e demorados de qualquer jeito. Na aula, chego 18h40m e fico até onde meu sono aguentar ou minha vontade mesmo. Normalmente às 22h00m (daí para menos). Outro ônibus, o de volta para casa, vazio, sentada, tranquilo, em vinte minutos já chego em casa. Abro os portões, entro pela cozinha e já paro ali mesmo, janto e vou para o meu quarto. Pego a toalha molhada que eu provavelmente deixei em cima da cama quando tomei banho de manhã e levo até o banheiro. Banho, dente e xixi. Coloco um pijama, estico a toalha em cima da porta do guarda roupas de madeira e cama. E começa tudo tudo de novo.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário